Meus pensamentos giravam em torno da ideia de que meus pais "me deviam" algo, que eles poderiam ter sido diferentes, mais atentos. Essa narrativa criou um abismo emocional em mim. Após seis meses em um estado de perda - amizades, clientes, sucesso, admiração - e uma depressão, percebi que minha motivação para trabalhar não era financeira, mas uma busca desesperada por admiração e reconhecimento.
A verdadeira necessidade, descobri, era a autoestima, o reconhecimento do meu próprio valor, independente da validação externa. Durante o evento, ao mergulhar nas profundezas do meu feminino ferido e compartilhar minhas experiências e as das mulheres da minha famÃlia, experimentei uma transformação profunda. Compreendi que a realização verdadeira vem do amor e aceitação próprios, não da admiração alheia.