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Foto do escritorAisha Raquel Ali

De vendedor na feira a empresário de educação de mais de 20 mil empresários, conheça história de André Menezes


Método Imperium, criado por ele, reúne sete tópicos que ajudam a determinar o sucesso de quem é dono de negócio


André Menezes percorreu uma trajetória intensa até se tornar um empresário de sucesso. Nascido em uma família humilde financeiramente, mas rica em valores, desde pequeno ele teve o sonho de empreender para se libertar da realidade de escassez em que vivia. Atualmente Menezes é CEO da NWB Company, empresa dedicada ao desenvolvimento empresarial, que registrou em 2022 um faturamento de mais de R$ 25 milhões.


“Percebi que minha história e minhas experiências podiam inspirar empresários a evoluírem para conquistar mais autonomia empresarial”, afirma.


Menezes nunca sonhou em ter carteira assinada, pois tinha seu tio como modelo, que era dono de açougues. Quando tinha 12 anos, com a morte do pai, o empresário precisou amadurecer e começar a trabalhar para ajudar no sustento de casa. Teve uma barraca de temperos na frente do açougue do tio, vendeu picolé e bananas na feira e, por insistência da mãe, começou trabalhar como entregador de lanches na região da Avenida Faria Lima.


Aos 14 anos, teve o primeiro emprego com carteira assinada, como empacotador no Pão de Açúcar. Juntou todo o dinheiro que recebia de caixinha e, aos 17 anos, comprou seu primeiro carro, um fusca branco. Um ano depois, ele deu o automóvel como entrada na sua primeira empresa, um lava-rápido. Sem fluxo de caixa ou reserva, a empresa quebrou após assaltantes roubarem as máquinas do estabelecimento.


Passou a fazer bicos em oficinas de carros, trabalhou como vendedor de consórcios e depois atuou na comercialização de filtros de água em uma empresa multinível, onde poderia ser um franqueado caso tivesse um bom desempenho. Lá ele conheceu a Patrícia Menezes e se tornaram sócios quando conseguiram a franquia tão sonhada.


Montaram um escritório de representação na região de Alphaville e, sem o planejamento adequado, trocavam os cheques dos pagamentos para fazer o dinheiro rodar.


“Em determinado momento não conseguimos lidar com a situação. Tivemos 27 cheques devolvidos, perdemos dois carros em busca e apreensão, e quebramos muito feio”, lembra Menezes.


A Patrícia foi trabalhar numa empresa de motoboys, cujo dono era um despachante que fazia a troca dos cheques dos ex-sócios. A maior parte do salário que ela recebia ficava retido para saldar a dívida que eles haviam contraído.


Ao apresentar uma proposta para a prestação de serviços de entregas na unidade de Jandira da rede de escolas de informática Microlins, um professor ficou encantando com sua história e lhe ofereceu uma proposta para receber um salário quatro vezes maior.


“Eu não entendia de informática, então a Patrícia me colocou na frente de uma vendedora e me matriculei no curso. A estrutura era muito boa e logo eu também estava trabalhando como vendedor do curso de informática. Depois de cinco anos fui promovido a gerente comercial, pagamos as dívidas e nos recuperamos”, comenta.


Menezes conseguiu se estabilizar financeiramente, mas não estava feliz. À época, havia descoberto seu dom como comunicador e montou uma empresa para dar treinamentos e ajudar outras escolas a estruturarem departamentos comerciais. Depois de muita persistência, conseguiram fechar o primeiro contrato com a Prefeitura de Barueri. A empresa começou a gerar o lucro que esperavam e estavam em uma situação bastante confortável.


Um dos principais clientes da empresa entrou em crise e eles perderam o contrato, que representava 30% do faturamento. Para não depender apenas dos clientes, compraram a Microlins de Barueri, que estava quebrada, mas com a experiência que haviam adquirido, um ano e meio depois a unidade passou a ter um dos maiores faturamentos da rede em âmbito nacional.


Com a rotina exaustiva, a Patrícia teve uma crise de stress e entrou em depressão em 2014. “Percebemos que não tínhamos uma empresa, e sim um autoemprego. Enquanto trabalhávamos cerca de 14 horas por dia, a escola ia muito bem. Quando precisei cuidar da minha família, não tinha quem cuidasse da empresa e quase quebramos novamente”, relata Menezes.


Fascinado por desenvolvimento pessoal, programação neurolinguística e coaching, ainda pouco difundido à época, Menezes buscou especialização no Sebrae. A Patrícia se recuperou da depressão, compraram mais duas escolas e tiveram recordes de resultados. Em 2016, suas unidades já estavam em uma curva de recuperação, já faziam parte do Master Mind e Menezes reuniu um grupo de franqueados da Microlins, abriu as estratégias de Marketing e o grupo começou a crescer muito em resultado.


“Eu já morava na casa dos sonhos, tinha um ótimo carro e as escolas estavam autogerenciáveis, mas entrei em crise, pois sentia que faltava algo. Nessa época eu já era habilidoso em ministrar palestras e treinamentos, liderava o grupo do sangue azul e, em setembro de 2017, decidi contar a minha trajetória e criei o MBI, um produto para empresários. Fiz um workshop em Osasco, com a presença de pouco mais de 50 empreendedores, e realizei uma imersão em Alphaville, com mais de 120 empresários. Naquele momento eu descobri qual era o meu propósito”.


Seis meses depois, realizou uma imersão com a presença de 500 empresários. Um ano depois esse número saltou para mil, em uma época que esse modelo ainda era novidade no Brasil. Em 2019, consolidou um grupo de mentoria, já disponibilizava uma esteira de produtos online e as escolas estavam gerando excelentes resultados. Com o início da pandemia da Covid-19, em 2020, novos desafios se apresentaram. A sócia ficou doente e Menezes precisou reassumir a operação das unidades da Microlins.


“O segundo trimestre de 2020 foram os mais desafiadores da minha vida. Eu não podia mais usar o nome ‘MBI’, por isso precisamos redesenhar o modelo de negócios, reformulamos os produtos e a equipe. Estávamos com um déficit de R$ 1,2 milhão e conseguimos fechar o ano com R$ 297 mil de prejuízo. Entramos em 2021 mais estruturados e faturamos R$ 8,7 milhões”, lembra Menezes.


Em 2021, conseguiu se reestruturar, vendeu as escolas "com uma margem de lucro excelente", a mentoria passou a ser o principal negócio do empresário e, no mesmo ano, foi criada a Imperium Group.


O Método Imperium trabalha sete pilares, cada um com uma estratégia personalizada para gerar resultados exponenciais: liderança empresarial; marketing estratégico; vendas previsíveis; cultura de resultados; estratégia de governo; finanças lucrativas; e governante empresarial.


Atualmente já são mais de 500 mil empresários impactados em sete países, mais de 22 mil treinados presencialmente e Menezes atua com conselheiro direto em mais de 17 empresas. “Ao longo da minha trajetória, entendi que a empresa deve ser um instrumento de liberdade para o empreendedor, não de prisão. É preciso deixar de lado o operacional e se posicionar como governante da sua história. Hoje, a minha missão é ajudar os empresários virarem essa chave e conquistarem mais liberdade em seus negócios”, finaliza

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